#01
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introdução a pantynova
introdução a pantynova
A pesquisa está no DNA da pantynova
Em 2016,
quase dois anos antes da pantynova.com ir ao ar, lançamos a nossa primeira pesquisa de mercado. Naquele momento, era importante entender mais sobre o comportamento sexual das pessoas e suas necessidades. Com dados coletados e com a colaboração da comunidade, descobrimos que nossas dores eram também as de um futuro público-alvo. Assim surgiu a pantynova.Tivemos a dor e a delícia (citando Caetano Veloso) de sermos pioneiras em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo.
a dor e a delícia de sermos pioneiras em bem-estar sexual no 🇧🇷 »
Ainda mantemos como prática pesquisas anuais sobre o comportamento sexual da galere, e como isso tem evoluído, neste ano, pela primeira vez, decidimos divulgar os números do Censo do Sexo pantynova, pois entendemos que mais do que nunca é preciso trazer esses dados à tona e relembrar as pessoas da importância de cuidarem da sexualidade do mesmo modo como cuidam da pele, do corpo etc.
Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva.
#02
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introdução a pesquisa
introdução a pesquisa
⚠️ Esta pesquisa é um passo inicial.
Estes dados e interpretações servem como base para criação de hipóteses e para futuras investigações.
Esperamos que este projeto possa alcançar, nas próximas edições, uma diversidade ainda maior de pessoas.
Estes dados e interpretações servem como base para criação de hipóteses e para futuras investigações.
Esperamos que este projeto possa alcançar, nas próximas edições, uma diversidade ainda maior de pessoas.
O Censo do Sexo 2022, realizado pela pantynova, contou com a participação de 1813 pessoas de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil.
Alcançamos em maior parte pessoas das gerações Z e Millenium, e moradores do Sul e do Sudeste do país. A distribuição da pesquisa foi feita digitalmente, dentro da comunidade da marca e também fora, sendo compartilhada em mais de 500 páginas de redes sociais como Facebook, Twitter e Reddit.
Utilizamos a plataforma de pesquisa Typeform, e o software de análise SPSS (Statistical Package for the Social Sciences).
A coleta de dados foi feita entre os dias 1º e 31 de julho de 2022. N=1813 | Intervalo de confiança 95% | Margem de erro 5%
Alcançamos em maior parte pessoas das gerações Z e Millenium, e moradores do Sul e do Sudeste do país. A distribuição da pesquisa foi feita digitalmente, dentro da comunidade da marca e também fora, sendo compartilhada em mais de 500 páginas de redes sociais como Facebook, Twitter e Reddit.
Utilizamos a plataforma de pesquisa Typeform, e o software de análise SPSS (Statistical Package for the Social Sciences).
A coleta de dados foi feita entre os dias 1º e 31 de julho de 2022. N=1813 | Intervalo de confiança 95% | Margem de erro 5%
#03
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principais descobertas 🔍
principais descobertas 🔍
Entre informações obtidas na pesquisa 🔍, alguns pontos chamaram atenção, seja pela novidade, seja pela reprodução de padrões que, lamentamos, ainda existem, como o “gap do orgasmo” entre homens e mulheres (cis, principalmente). Isto é: a superioridade do número de homens que dizem atingir o orgasmo durante o sexo com relação ao número de mulheres.
Por outro lado, nos surpreendemos positivamente com o quanto as pessoas têm se sentido confortáveis para falar de sexo, diminuindo o tabu sobre o assunto. Do mesmo modo, foi interessante saber que muita gente vê o sexo como questão de saúde.
Por outro lado, nos surpreendemos positivamente com o quanto as pessoas têm se sentido confortáveis para falar de sexo, diminuindo o tabu sobre o assunto. Do mesmo modo, foi interessante saber que muita gente vê o sexo como questão de saúde.
Outras considerações interessantes:
a satisfação com a vida pessoal afeta a libido diretamente; e a noção de que o corpo, sim, é político, já que a maior parte dos participantes respondeu que posicionamento político é um fator de atração.
#04
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capítulo 1 Sexo é tabu?
capítulo 1 Sexo é tabu?
A humanidade tem um longo histórico de repressão sexual, e essa repressão é ainda mais intensa sobre corpos de pessoas que nascem com vulva.
Desde cedo, meninas são criadas para esconderem o sexo e não se tocarem – e isso se dá não somente como forma de proteção, mas principalmente como controle do corpo por alguém de fora. Essa privação se reflete na vida adulta, e muitas mulheres seguem se autocensurando e entendendo o sexo como tabu. Não somente as práticas sexuais, mas o simples fato de pensar em sexo acaba sendo reprimido. É isso que mostra uma pesquisa publicada no Journal of Sex Research*, que apontou que, em média, homens pensam sobre sexo entre 18 e 388 vezes por dia, já as mulheres pensam somente de 10 a 140 vezes.
O tabu com relação ao sexo causa desconhecimento acerca do próprio corpo, do funcionamento do órgão sexual e das zonas erógenas e, obviamente, isso tudo gera desconforto e insegurança e interfere na satisfação sexual. Não é fácil desmistificar tabus tão enraizados, principalmente quando é preciso separar bem-estar sexual e naturalização dos corpos de pornografia. Por exemplo, as principais redes sociais até hoje entendem palavras ligadas ao sexo, como os nomes das genitálias e a própria palavra “sexo” como uma ameaça. Partes de corpos femininos, como os seios, são censurados. Entendemos a importância de não perpetuar a exploração dos corpos, do mesmo modo que entendemos que é fundamental desmistificar a sexualidade.
Naturalizar o sexo passa por tornar as conversas sobre sexo mais naturais, fluidas, leves, sem julgamentos. E essa foi uma das propostas da pantynova desde a nossa criação. Acreditamos que, nesse sentido, ao longo de quase 5 anos, estamos desempenhando um importante papel nas redes sociais e nas ações de marketing on e offline. Mesclando conteúdo informativo com humor, memes, referências do universo pop e outros elementos, ampliamos os espaços de conversa e contribuímos para quebrar tabus referentes ao sexo e à busca por prazer. Por essa razão, ficamos felizes em ver que as pessoas estão mais à vontade para pesquisar e falar sobre sexo.
O tabu com relação ao sexo causa desconhecimento acerca do próprio corpo, do funcionamento do órgão sexual e das zonas erógenas e, obviamente, isso tudo gera desconforto e insegurança e interfere na satisfação sexual. Não é fácil desmistificar tabus tão enraizados, principalmente quando é preciso separar bem-estar sexual e naturalização dos corpos de pornografia. Por exemplo, as principais redes sociais até hoje entendem palavras ligadas ao sexo, como os nomes das genitálias e a própria palavra “sexo” como uma ameaça. Partes de corpos femininos, como os seios, são censurados. Entendemos a importância de não perpetuar a exploração dos corpos, do mesmo modo que entendemos que é fundamental desmistificar a sexualidade.
Naturalizar o sexo passa por tornar as conversas sobre sexo mais naturais, fluidas, leves, sem julgamentos. E essa foi uma das propostas da pantynova desde a nossa criação. Acreditamos que, nesse sentido, ao longo de quase 5 anos, estamos desempenhando um importante papel nas redes sociais e nas ações de marketing on e offline. Mesclando conteúdo informativo com humor, memes, referências do universo pop e outros elementos, ampliamos os espaços de conversa e contribuímos para quebrar tabus referentes ao sexo e à busca por prazer. Por essa razão, ficamos felizes em ver que as pessoas estão mais à vontade para pesquisar e falar sobre sexo.
74% das pessoas responderam que se sentem à vontade para falar sobre o sexo com os amigos. O número é ainda maior entre casais: quando estão em um relacionamento, 87% dizem estar confortáveis para falar sobre sexo e masturbação.
E não para aí, a galera está bem curiosa! 79% das pessoas afirmam estar super abertas para tentar novas experiências sexuais.
E não para aí, a galera está bem curiosa! 79% das pessoas afirmam estar super abertas para tentar novas experiências sexuais.
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Quem são
essas pessoas?
Estudos anteriores apontaram que o gênero tem papel importante na maneira como as pessoas lidam com a sua sexualidade, por isso fomos mais fundo e questionamos: esse pessoal todo que está à vontade para falar de sexo,
quem são?
Pessoas que não se identificam com gênero masculino nem feminino se destacam entre as que se sentem mais à vontade para falar sobre o tema. Ainda assim, o número de mulheres cis é grande e fica só um pouquinho atrás de homens cis. No entanto, quando o assunto é falar sobre sexo com amigos o papo muda, e as mulheres cis estão mais confortáveis que os homens cis.
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Mas precisamos falar ainda mais sobre sexo…
Há um consenso entre os correspondentes que sim, precisamos falar sobre sexo. 95% das pessoas acreditam que falar sobre o tema impacta positivamente a sociedade; e 75% acham que é importante falar sobre sexo e masturbação com pessoas próximas.
…apesar do senso comum, apenas 43% das pessoas tiveram educação sexual.
Os que tiveram educação sexual relataram que os temais mais abordados foram gravidez, como o sexo acontece, prevenção de doenças, puberdade e anatomia genital. Já os assuntos menos falados foram consentimento sexual, assédio e violência sexual, masturbação e diversidade. Ou seja, assuntos fundamentais para relacionamentos interpessoais saudáveis e para o autoconhecimento e a autoaceitação ainda ficam de fora da grade curricular convencional.
A psicanalista Joana Waldorf pontua que muitos tabus relacionados ao sexo vêm desde a Era Vitoriana e que, de certo modo, persiste e se transforma ao longo dos tempos.
“Essa época ficou conhecida como uma das que mais se criou leis e regras de etiqueta de repressão sexual, em especial no que concerne às mulheres cisgêneras. Algumas partes do corpo da cintura para baixo nem chegavam a ser nomeadas. Essas mulheres, na sua grande maioria, tomavam banho de roupa, para evitar o contato com o próprio corpo. Por outro lado, apesar da enorme repressão, nesse período também houve uma enorme produção cientifica sobre sexo.
Na década de 60, com a Revolução Sexual, houve uma libertação sobre certos comportamentos normativos, discutia-se a possibilidade dos desvios de uma heterossexualidade e monogamia compulsória, e também sobre aborto entre outras questões que envolviam restrições sobre o sexo. Podemos entender que atualmente há um deslocamento de algumas regras e talvez faça mais sentido pensar não se o sexo é ou não um tabu, e sim, qual tabu?”
#05
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capítulo 2 Sexo e saúde. Sexo é saúde.
capítulo 2 Sexo e saúde. Sexo é saúde.
Longe do tabu, sexo parece ser uma questão de saúde na vida da maior parte dos participantes desta pesquisa. 60% deles se masturbam semanalmente, sendo em média 3 vezes por semana, e 31%, algumas vezes ao mês. Sexo está tão presente na rotina das pessoas quanto outros cuidados com a saúde.
Também perguntamos se as pessoas consideram a masturbação como mais uma forma de autocuidado e/ou terapia. E os resultados são surpreendentes: 92% dizem que sim!
Partindo do pressuposto que sexo é saúde, qual impacto das práticas sexuais na vida das pessoas?
Fomos mais afundo e investigamos, quando o tema é sobre alivio de estresse do dia a dia, masturbação e sexo com outra pessoa estão no top 5 de coisas que a galera faz para relaxar.
E quando questionamos sobre o impacto positivo vs negativo, obtivemos os seguintes resultados:
Também perguntamos se as pessoas consideram a masturbação como mais uma forma de autocuidado e/ou terapia. E os resultados são surpreendentes: 92% dizem que sim!
Partindo do pressuposto que sexo é saúde, qual impacto das práticas sexuais na vida das pessoas?
Fomos mais afundo e investigamos, quando o tema é sobre alivio de estresse do dia a dia, masturbação e sexo com outra pessoa estão no top 5 de coisas que a galera faz para relaxar.
E quando questionamos sobre o impacto positivo vs negativo, obtivemos os seguintes resultados: